quarta-feira, janeiro 19, 2011

JaME: Entrevista com ALSDEAD na Finlândia

A banda de visual kei ALSDEAD compartilhou suas idéias sobre música logo após sua primeira apresentação na Europa.

Depois de uma pequena pausa depois do seu primeiro show na Europa, ALSDEAD compartilhou suas idéias com a JaMe dia 14 de novembro em Helsinki. Em uma entrevista descontraída nós fizemos à banda perguntas sobre sua música, idéias e experiências.

Por favor, apresentem-se.

Setsua: Eu sou o baterista, Setsua.
Reito: Eu sou Reito e toco baixo.
Maki: Eu sou Maki, o vocalista.
Shin: Shin, o guitarrista.

Este foi o seu primeiro show na Europa. Que tipo de impressão vocês tiveram do público?

Reito: É inacreditável que, mesmo nós estando aqui pela primeira vez, eles nos acolheram tão calorosamente. A noite inteira foi incrível.

Vocês gostaram da sua estadia em Helsinki? A cidade é como vocês esperavam que fosse?

Shin: Nós esperávamos algo assim (separa um pouco as mãos) mas Helsinki é assim (estende os braços). Foi muito mais do que esperávamos!
Maki: O Japão está em algum lugar aí no meio. (risos)

Para uma banda relativamente nova, vocês visitaram bastante os EUA. Foi uma decisão pré determinada pra atingir o público estrangeiro?

Maki: Até agora, nós temos tocado mais no Japão e nos EUA, mas há algum tempo nós vínhamos pensando que gostaríamos tocar na Europa também. O convite pra tocar na Tsukicon veio no momento certo e decidimos aceitar a oferta sem hesitar. Após isso, nós ficaríamos encantados em tocar mais vezes na Europa.

Vocês lançaram seu primeiro álbum no início deste ano. Que coisas ou pensamentos vocês quiseram expressar com ele?

Shin: A ideia foi reunir tudo o que fizemos até agora em um álbum. Nós queríamos meio que fazer uma coleção que contasse o que temos até agora. Este foi o primeiro passo de onde vamos continuar para o próximo.

Como foi fazer um full álbum, comparado a fazer singles?

Reito: Singles ficam prontos geralmente dentro de alguns meses, desde o início até o fim. Quando estávamos fazendo singles, nós estávamos apenas começando nossa carreira como banda e as relações entre os membros da banda ainda não estavam totalmente esclarecidas. Por isso nos concentramos mais em apenas fazer as músicas. Agora nós reunimos tudo isso em um álbum.
Maki: Isso também significa que todas as músicas foram pensadas, pensadas de novo e melhoradas, que exigia uma enorme quantidade de trabalho. De certa forma, nós reunimos tudo que fizemos quando ainda não conhecíamos uns aos outros, assim como fazemos agora. Agora que sabemos que somos, nós basicamente refizemos tudo de acordo com essas relações.



Como vocês gostariam que a sua música soasse? O que vocês querem expressar com o seu som?

Shin: Como nossas letras são em japonês a maior parte da nossa audiência aqui não vai entendê-las, mas existem muitas coisas que podem ser expressadas só com o som. Nós esperamos que seja exatamente assim que os ouvintes encontrem a mensagem na nossa música e a entendam melhor.

Como suas músicas são feitas?

Shin: Normalmente a idéia vem do Maki, que apresenta seus pensamentos sobre a música pra mim. Então eu costumo fazer a maior parte da composiç
ão e devolvo outra vez pro Maki que faz algumas mudanç
as e trabalha na letra. Quando estamos fazendo uma música nós a lançamos entre nós, pra frente e pra trás.
Maki: Quando a estrutura da música está de alguma forma pronta, nós continuamos desenvolvendo-a com toda a banda. De certa forma eu e Shin somos responsáveis pelo começo, mas a música vai ser construída até sua forma final junto com toda a banda.

Vocês gostariam de nos contar sobre alguma experiência memorável num live?

Maki: Helsinki! Definitivamente esse live aqui, de hoje! Devo dizer que quando viemos pra cá não poderíamos nem imaginar que seríamos recebidos dessa forma.
Reito: Não há nada disso no Japão. O live inteiro passou muito rápido, só uma piscada de olho e já tinha acabado.

Como vocês descreveriam as suas personalidades no palco? Como vocês são lá em cima?

Setsua: Nessa banda, eu sou acima de tudo o “roqueiro”. Rock’n Roll Samurai!
Reito: Quando eu piso no palco eu tento ser o mais legal possível. Bom, não só legal, mas tento ser um pouco fofo também.
Maki: Quando estou no palco eu me sinto como o dono do mundo. Todos os outros estão completamente sob o meu poder.
Shin: Normalmente eu sou meio que um garoto tímido e não muito extrovertido, então no palco eu sou basicamente o oposto e ponho tudo pra fora.

Vocês representam o estilo Visual Kei. O que vocês acham de isso ter se tornado mais e mais popular no exterior com o passar desses poucos anos?

Reito: Isso é uma coisa realmente boa já que somos uma banda de Visual Kei. O fato de que essa cultura que antes era conhecida só no Japão têm se espalhado por outros países significa que podemos fazer shows em vários lugares diferentes. Então por favor espalhem informação sobre esse estilo!

No público de hoje haviam fãs que têm seguido vocês desde a sua banda anterior, o DICE AND JOKER. Como é saber que vocês têm fãs fora do Japão que conhecem vocês por tanto tempo?

Maki: DICE AND JOKER foi um projeto que fizemos calmamente por nossa conta. Nós visitamos os EUA e até lanç
amos um álbum lá. Apesar de tudo, quando o álbum foi lançado a banda já tinha começado a cessar as atividades, mas nós pensamos que se queriam que lançássemos o álbum então por que não? É por isso que ficamos tão surpresos em ouvir que alguém realmente nos conhecia desde aquele tempo. Isso foi uma pequena coisa que parece incrível termos fãs até aqui.

Qual é a melhor coisa de ser um músico?

Shin: Liberdade. A habilidade de fazer exatamente o que você quer.
Setsua: O fato de que você realmente tem que viajar ao redor do mundo. Se você é um japonês normal, ou uma pessoa finlandesa normal, você não vai ter que viajar muito. Essa é a melhor coisa de ser um músico.
Reito: Música é uma linguagem que você pode usar pra se comunicar com pessoas de todo o mundo.

Nós ouvimos dizer que vocês conhecem algumas bandas finlandesas também. O que há na música dessas bandas que influencia vocês, diferindo por exemplo das bandas americanas?

Maki: O rock americano é muito forte, talvez até difícil demais pra mim. O bom da Finlândia é que essa tradicional, realmente antiga música popular foi combinada com influências vindas da America, por exemplo. Isso faz da música finlandesa muito profunda e isso é algo que se ajusta muito bem a nós japoneses. Nós entendemos isso. Quando você a escuta, ela passa o sentimento de que tem alguma coisa especial nela.

Quem são os seus ídolos? Vocês têm algum?

Shin: Tenho muitos deles!
Setsua: Hanoi Rocks.
Reito: Sonata Arctica.
Maki: Existem muitas bandas, só da Finlândia poderíamos nomear várias.

Quais são os seus planos para o futuro?

Setsua: Turnê Mundial!
Reito: Eu quero que nossa música possa ser vendida em todos os países e se espalhe por todo lugar.
Maki: Por agora eu realmente quero tocar em Helsinki mais uma vez.
Shin: Eu quero me esforçar ainda mais no Japão, então nós nos tornaríamos ainda maiores lá e mais pessoas nos conheceriam.

Por favor, deixem uma mensagem para seus fãs.

Setsua: Eu gostaria de abraçar uma garota finlandesa mais uma vez!
Reito: Nós vamos definitivamente voltar para a Europa algum dia e vamos fazer um show na Finlândia também. Até lá, escutem o nosso álbum e sejam pacientes. Nós vamos vir!
Maki: O fato de que o nosso primeiro live na Europa aconteceu na Finlândia realmente significa muito pra nós. De agora em diante nós vamos manter a Finlândia em nossas mentes e esse vai ser sempre um país especial pra nós, mesmo quando se trata de fazer música.
Shin: O dia inteiro foi incrível e no futuro nós vamos fazer uma música sobre nossas memórias da Finlândia! Eu amo vocês! (a última frase foi dita em finlandês)

Fim~

Um comentário:

  1. Setsua: Eu gostaria de abraçar uma garota finlandesa mais uma vez!

    UHASUHASUHASUHSAUHASUHASUHSUHSAUHASUHASHUASUHSAUH!
    Eu ri muito!

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